A quem atribuiremos o mal?

A QUEM ATRIBUIREMOS O MAL?

A quem atribuiremos todo o mal que comumente temos presenciado nos últimos tempos? Catástrofes ambientais, guerras, homicídios, suicídios, pessoas presas dentro das suas próprias casas com medo ou presas dentro de si mesmas.

Quem é o responsável por todas estas ações? Ao homem que têm ignorado o seu limite, as desigualdades sociais, a falta de amor entre os seres humanos, ou a Deus que simplesmente parece ter se  esquecido ou desistido da raça humana deixando-a a sua própria mercê?

Diz o homem no seu coração: O Senhor não faz mal nem faz bem. (Sofonias 1: 12)

Em Judá no tempo do antigo testamento aquele povo tinha um conceito acerca de Deus. Acreditavam que Deus não estava ativamente envolvido com os assuntos cotidianos da humanidade, criam que não seriam punidos pelas práticas de pecados que não abandonavam.

Ainda hoje o homem pensa desta forma, crê que Deus está muito ocupado com os assuntos celestiais e não se importa com cada um de nós e em função deste pensamento têm traçado seu próprio destino cometendo torpezas de todas as espécies de males.

 Todos os dias ao lermos os jornais, assistirmos os noticiários nos surpreendemos com a grande multidão de tragédias, o homem não se cansa de praticar o mal.

No tempo de Judá o homem não queria abandonar suas ações pecaminosas e ainda hoje também!  

Para todo o mal o homem busca uma compreensão científica. Uma matéria recente num canal de televisão levava o telespectador a uma compreensão científica acerca das pragas no Egito. É mais fácil buscar uma compreensão científica do assunto que buscar conhecer o propósito Divino.

É mais fácil buscar uma compreensão científica acerca do aborto, estrupo, assassinatos, crescente número de crimes e violências, pedofilia, homossexualismo, aquecimento global, e tantos outros temas comumente abordados, que buscar uma compreensão através de um posicionamento divino. Deus se posiciona com relação a todas as questões. No entanto, quando o homem toma ciência de qual é a posição de Deus para aquele determinado assunto, imediatamente ele busca tornar a verdade de Deus em inverdade, a fim de que, dentro de uma sociedade os seus valores, os valores que ele criou como verdades não sejam discriminados, afinal cada qual busca o seu direito e a sua liberdade de expressão. O que nós chamamos de liberdade de expressão, Deus denomina livre arbítrio, sendo assim, todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém.

O homem não quer admitir jamais o seu erro, o seu mal e o principal não se arrepende de suas ações pecaminosas, quando tudo já não está mais dando certo não lhe resta alternativa senão atribuir a Deus, alegando que Ele não se importa mais com a humanidade, ou então cria uma imagem de Deus onde Ele aparece ocupando lugar de um grande ditador vingativo que adora lá do trono celestial ficar permitindo tantas espécies de males aos pobres seres viventes deste planeta.

É hora de acordar! Até quando vamos  ignorar o que está acontecendo? Nada mais é que fruto de nossas ações, fruto de um coração endurecido, que se deixa dominar pelo pecado e não busca o arrependimento.
Como temos nos apresentado diante de Deus? Como ovelhinhas inocentes sem discernimento  entre o por quê disto ou aquilo estar acontecendo ou vamos assumir uma postura digna e reconhecer que somos responsáveis pelas nossas más ações? 

Há sempre uma oportunidade para mudarmos nossas ações... Pense nisto!

Cristiane Novelli

turmadobuiu@hotmail.com